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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

AJUDA DIVINA

          

O rio subia e subia, inundando as casas até o teto; a Defesa Civil, a Cruz Vermelha e o Exército tentavam resgatar a quantos podiam.
    —Suba à lancha, senhor — dizem a uma pessoa que estava no alto de um teto, com a água na cintura.
    —Não, não faz falta, eu não necessito ajuda humana porque tenho muita fé e por isso meu Deus vai me salvar.
    —Deixe de bobagem  e suba à lancha rápido, que não temos muito tempo, porque há muitos mais a quem resgatar.
    —NÃO! Eu tenho muita fé e meu Deus vai me resgatar.
    Os que estão na lancha vêem que o homem está irredutível e como há tantas outras pessoas a quem ajudar, decidem ir embora.
    A água continua subindo, a corrente ameaça arrancar a nosso religioso homem daquele teto e levá-lo; ele se aferra ao teto com as unhas. Nisso se aproxima um helicóptero e do alto estendem-lhe uma escadinha.
    — SUBA! VENHA PARA CIMA! — dizem-lhe em voz alta.
    — EU NÃO NECESSITO AJUDA HUMANA PORQUE TENHO MUITA FÉ QUE MEU DEUS VAI ME SALVAR!
    O helicóptero vai resgatar outros. A corrente acaba levando o homem rio abaixo, porém do alto de uma ponte lhe jogam uma corda.
    — EU NÃO NECESSITO AJUDA HUMANA PORQUE... — etc., etc.
    O homem se afoga. Ao chegar ao céu, indignado, vai pedir contas a Deus:
    — Muito bonito, eu dizendo como um idiota que o senhor iria me ajudar, e nada! É esse seu amor por seus filhos? É assim que desampara a quem tem fé em Ti?
Deus se irrita e responde:
"ESCUTA-ME BEM, MAL-AGRADECIDO!
PORQUE TENS FÉ EM MIM TE MANDEI
UM BOTE, UM HELICÓPTERO E UMA CORDA,
E TUDO RECHAÇASTE.
QUE QUERIAS, QUE EU FOSSE EM PESSOA BUSCAR-TE?".

evangelho do dia

                        As virgens e sua lâmpadas 

                                                  Mt 25,1-13

Jesus disse:
- Naquele dia o Reino do Céu será como dez moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se encontrar com o noivo. Cinco eram sem juízo, e cinco eram ajuizadas. As moças sem juízo pegaram as suas lamparinas, mas não levaram óleo de reserva. As ajuizadas levaram vasilhas com óleo para as suas lamparinas. Como o noivo estava demorando, as dez moças começaram a cochilar e pegaram no sono.
- À meia-noite se ouviu este grito: "O noivo está chegando! Venham se encontrar com ele!"
- Então as dez moças acordaram e acenderam as suas lamparinas. Aí as moças sem juízo disseram às outras: "Dêem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lamparinas estão se apagando."
- "De jeito nenhum", responderam as moças ajuizadas. "O óleo que nós temos não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!"
- Então as moças sem juízo saíram para comprar óleo, e, enquanto estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que estavam com as lamparinas prontas entraram com ele para a festa do casamento, e a porta foi trancada.
- Mais tarde as outras chegaram e começaram a gritar: "Senhor, senhor, nos deixe entrar!"
- O noivo respondeu: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!"
E Jesus terminou, dizendo:
- Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

NOTA DE FALECIMENTO: Dom José Folaroso, bispo de Marabá.


“Eu sou a ressurreição e a vida. Que crê em mim mesmo que morra, viverá” Jo 11,25 
Dom Jesus Maria C. Berdonces, Presidente do Regional N2 da CNBB acaba de comunicar que recebeu a triste notícia do falecimento de Dom José Foralosso, Bispo emérito da Diocese de Marabá.Queremos juntos expressar nosso pesar por esse acontecimento. Dom José Foralosso com certeza já foi acolhido por Deus e por nossa amada Mãe, a Virgem Auxiliadora, patrona da família salesiana.Deus o recompense por todo o trabalho que realizou junto ao povo da Amazônia a quem dedicou sua vida com ternura de amigo, pastor zeloso e sempre preocupado com a situação conflituosa da região sul do Pará.Aos seus parentes, amigos, diocesanos, família salesiana e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, nossa solidariedade.“A vida pra quem acredita não é tirada, mas transformada”.D. JOSÉ FORALOSSO, nasceu em 15/03/1938, na cidade de Cervarese Santa Croce – Padova – Itália. Filho de Luigi Foralosso e Elena Marangoni Foralosso. Foi ordenado Padre no dia 22/12/1965, em Roma-Itália. Nomeado Bispo em20/11/1991. Sua ordenação ocorreu em 15/02/1992 na cidade de Campo Grande/MS e logo assumiu a Diocese de Guiratinga – Mato Grosso de 1992 à 1999. Em 27 de abril de 27/02/2000 assumiu a Diocese de Marabá onde permaneceu até abril de 2012 continuando nessa cidade como Bispo emérito, auxiliando Dom Jesus Maria Cizaurre Berdonces que foi nomeado pelo Papa Bento XVI, como Administrador Apostólico. Há mais de 2 meses estava em coma após um Acidente Vascular Cerebral – AVC e às 12h de hoje, dia 22 de agosto veio a falecer.

Ipixuna do pará realiza seu primeiro círio


A cidade de Ipixuna do Pará festejou no domingo (26) o primeiro círio, cinco mil pessoas participaram dessa grande festa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi a grande homenageada.
As primeiras movimentações do círio iniciou na comunidade do 88 com a carreata em direção a cidade de Ipixuna. A carreata deu uma grande volta pelas ruas da cidade até chegar a Matriz, onde foi realizada a Santa Missa Presida por Padre Calazans, Vigário da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Paragominas. A trasladação iniciou após a celebração solene. O traslado seguiu em direção a Capela Nossa Senhora Aparecida, onde ficou para a procissão do círio.
Esse dia tão especial ao povo de Ipixuna estava sendo muito aguardado, ao amanhecer do domingo (26) a movimentação nas ruas da cidade começou às 6h da manhã, promesseiros, devotos e a população católica em geral caminhavam em direção a Capela Nossa Senhora Aparecida. Padre Deusamado Moura, Vigário da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré em Paragominas, celebrou a Missa de abertura da procissão do círio.
Antes da benção final, os guardas de Nossa Senhora posicionaram a Berlinda em frente o portão da capela. Padre Juracy, Vigário da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Ipixuna, se deslocou até a Berlinda para acomodar a Santa em um lugar reservado só para Ela. O primeiro círio despertava no povo ansiedade e timidez, não sabiam o que fazer, os guardas de Nossa Senhora deram as primeiras orientações e, aos poucos com cantos, orações e queima de fogos iniciou o primeiro círio de Ipixuna do Pará.
A procissão se desdobrava pelas ruas da cidade, os moradores enfeitaram as casas e prestavam homenagem a Mãe de Jesus. Os promesseiros não desistiam e puxavam a corda atrelada à berlinda com muita Fé e devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ao chegar a Matriz. Dom Luís Ferrando, Bispo da Diocese de Bragança, iniciou a segunda Missa do dia e celebrou o final do primeiro círio de Ipixuna.
Segundo a organização do círio cinco mil pessoas participaram da procissão. “Ainda estamos no inicio a quantidade de pessoas eram esperadas, agora, temos que nos prepara para os próximos anos” diz Padre Juracy. 
 




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

PARABÉNS PADRE CALAZANS, PELO DOM DA VIDA

Meus amigos, quero deixar, registrado, meus parabéns, ao padre.Calazans, pela passagem de mais um ano de vida. DEUS abençoe sempre a sua vida, e seus trabalhos a frente da paroquia do sagrado coração de Jesus.

 PADRE CALAZANS, minhas orações, peço a DEUS é  NOSSA SENHORA DE NAZARÉ. que ilumine sempre seu caminho,  a comunidade sta.luzia do bairro Jardelãndia, agradece, pelo o senhor ser nosso vigário é por está todos os domingos conosco. DEUS O SANTIFIQUE
 parabéns também ao padre DEUSAMADO MOURA, que deus abençoe sempre a sua vida a frente dos meios de comunicação de nossa cidade, e da nossa diocese de Bragança  do pará. ser padre e uma missão, evangelizadora, é um anuncio e levar os frutos dos evangelho, para o povo DEUS de nossas comunidades. então volto a dizer, meus sinceros parabéns e minhas orações para cada um de vocês. viva a cada sacerdote viva!!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Semana Nacional da Família trata da família no âmbito do trabalho

Durante esta semana (12 a 18 de agosto) está acontecendo a Semanal Nacional da Família em todo Brasil. Desde pequenas comunidades paroquiais, até arquidioceses inteiras, estão refletindo sobre a temática da família, a partir do tema: ‘A Família: o trabalho e a festa’. Neste quinto dia de partilha e celebração, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizou um texto a partir das Catequeses preparatórias ao 7º Encontro Mundial das Famílias, que trata da família no âmbito do trabalho, como uma contribuição na reflexão.
Família e o trabalho
Hoje, o mercado do trabalho obriga não poucas pessoas, principalmente se são jovens e mulheres, às situações de incerteza constante, impedindo-os de trabalhar com a estabilidade e segurança econômica e social. Impondo “regras” individualistas e egoístas às gerações mais jovens na formação de uma família, e às famílias, a geração e a educação dos seus filhos.
O trabalho é o gesto de justiça com que as pessoas participam no bem da sociedade e contribuem para o bem comum.
A oportuna “flexibilidade” do trabalho, exigida pela chamada “globalização”, não justifica a permanente precariedade de quem tem na sua única “força trabalho” o recurso para assegurar para si mesmo e para a sua família o necessário para viver. Previdências sociais e mecanismos de proteção adequados devem fazer parte da economia do trabalho, a fim de que sobretudo as famílias que vivem os momentos mais delicados, como a maternidade, ou mais difíceis, como a enfermidade e o desemprego, possam contar com uma razoável segurança econômica.
Os ritmos de trabalho contemporâneos, estabelecidos pela economia consumista, limitam até quase anular os espaços da vida comum,  sobretudo em família. O perigo de que o trabalho se torne um ídolo é válido também para a família que esquece de Deus, deixando-se absorver completamente pelas ocupações mundanas, na convicção de que nelas se encontra a satisfação de todos os seus desejos. Isto acontece quando a atividade de trabalho detêm o primado absoluto das relações familiares e quando ambos os cônjuges buscam apenas o lucro econômico e depositam a sua felicidade unicamente no bem-estar material.
O justo equilíbrio de trabalho exige que todos os membros da família tenham discernimento acerca das opções domésticas e profissionais: no trabalho doméstico, todos os membros da família são convidados a colaborar, e não somente as mulheres e a atividade profissional não diminua o relacionamento familiar. Infelizmente, atualmente, a ideologia do lucro e do consumo impedem muitos membros da família a buscarem, com sabedoria e harmonia, o equilíbrio entre trabalho e família. A condição da vida humana prevê para a família cansaço e  dor, sobretudo no que diz respeito ao trabalho para o próprio sustento.
No entanto, o cansaço derivado do trabalho encontra sentido e alívio quando é assumido não para o enriquecimento egoísta pessoal, mas sim para compartilhar os recursos de vida na lógica cristã, dentro e fora da família, especialmente com os mais pobres.
No que se refere aos filhos, às vezes os pais “pecam“ ao evitar que os filhos enfrentem qualquer dificuldade. Pois, essa prática pode tornar os filhos incapazes de assumirem num futuro próximo suas responsabilidades.
Aos pais e filhos deve-se sempre recordar que a família é a primeira escola de trabalho e gratuidade, onde se aprende a ser responsável por si mesmo e pelos outros. A vida familiar, com as suas tarefas domésticas, ensina a apreciar o cansaço e a fortalecer a vontade em vista do bem-estar comum e do bem recíproco.
Precisamos promover políticas públicas e sociais que coloquem no centro o ser humano e salvaguardem a criação para garantir a dignidade humana/familiar e o justo equilíbrio do trabalho na vida familiar.
Além é claro de uma atenção aos pobres, uma dimensão da família saudável, que é uma das mais bonitas formas de amor ao próximo, que uma família possa viver. Saber que mediante o próprio trabalho se ajuda aqueles que não dispõem do que lhes é necessário para viver, fortalece o compromisso e sustêm no cansaço. E mais ainda quando a família se empenha com a promoção da justiça social colaborando para que as políticas públicas tenham como centro a pessoa humana desde do início ao fim natural da sua vida.
Dessa forma a família se torna um sinal de contradição da propriedade egoísta da riqueza e da indiferença pelo bem comum.
Os membros da família ainda são convidados a oferecer aquilo que possuem a quantos nada têm, compartilhar com os pobres as próprias riquezas, procurando reconhecer que tudo o que recebemos é graça, e que na origem da nossa prosperidade existe um dom de Deus, que não pode ser conservado para nós mesmos, mas há de ser dividido com os outro.
Semana Nacional da Família 2012
Faça algo pela sua família nesta semana!
- Crie um momento para o "dever de sentar juntos e conversar": uma conversa durante as refeições que se prolongue para além do comer; iniciar e terminar as refeições com orações; reservar meia hora para uma conversa entre os membros da casa, relembrando momentos bons vividos em família (nascimentos, festas, fatos engraçados, conquistas, celebrações, alegrias). Reserve um momento especial para uma conversa do casal e faça  um passeio em família para algum lugar agradável.
- Com os membros da família procure fazer um trabalho voluntário: hospitais, casa de idosos, creche, Paroquia , arrecadação  e distribuição de alimentos, visitas...  
 fonte(cnbb)

Curso de Bioética marca o encerramento da Semana Nacional da Família 2012 em Juiz de Fora

Com um público de mais de 300 pessoas, dentre o clero, leigos e profissionais da saúde, a arquidiocese de Juiz de Fora (MG) encerra a Semana Nacional da Família. O Curso de Atualização Teológico-Pastoral, com o tema da bioética, foi o meio escolhido pela Igreja para celebrar a data. O evento foi ministrado pelo integrante da Academia Pontifícia para a Vida, de Roma, padre Alberto Germán Bochatey, e aconteceu de 10 a 16 de agosto.
“O objetivo do curso foi encontrar a verdade de Cristo nos temas da vida e da família. Discutir sobre os grandes desafios para respeitar a vida humana e sobre a necessidade de encontrar um meio de proteger a dignidade, a inviolabilidade e a unidade da pessoa. Essas reflexões buscam descobrir, uma vez mais, a mão de Deus na vida e na família”, destacou o padre Alberto. 
Além das missas, sessão sobre história, contexto e perspectivas sobre a exortação apostólica Familiaris Consortio, bioética pastoral para leigos e reflexões sobre o tema da Semana da Família "A família: O trabalho e a festa" estiveram na programação.
“Nosso curso foi muito positivo. A bioética é um assunto muito discutido hoje, pois quase diariamente aparecem novas teorias. O padre Alberto foi extremamente feliz em sua colocação. Devemos sempre colocar esse tema em pauta porque contribui também para nosso trabalho pastoral junto às comunidades”, disse padre Daniel de Barros Santos.
Além do arcebispo de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira, o bispo de São João Del Rei (MG), dom Célio Goulart e o administrador diocesano de Leopoldina (MG), monsenhor Alexandre Ferraz também participaram do evento.

“Ficamos felizes em ver o quanto a Igreja pode contribuir com competência científica a respeito desses temas e também com orientação pastoral e espiritual embasada a esse respeito, tratando sobre o valor da vida desde a fecundação até a morte natural”, resumiu dom Gil Antônio Moreira. 
 fonte ( cnbb)

31. 2012. HÁ VAGAS


Dom Alberto Taveira Corrêa
 Arcebispo Metropolitano de Belém
 
O Povo de Deus, conduzido por Moisés através do deserto, rumo à Terra Prometida, passou por muitas e diversificadas crises. O próprio Moisés passou suas dificuldades, pois devia conduzir uma multidão de gente de cabeça dura. Como muitos líderes de todas as épocas da história, a conselho de seu sogro (Cf. Ex 18,1-27), aprendeu a compartilhar seu trabalho com homens escolhidos, sem acumular nas próprias mãos o poder e as múltiplas tarefas que comportava o cuidado da viagem pelo deserto. Aarão, Josué e tantos outros encontraram seu lugar para viver ao lado de Moisés o chamado que lhes era próprio.
O correr da história sagrada apresenta juízes, profetas e reis, todos chamados a exercer um serviço inestimável, chamados e inspirados por Deus. E que dizer de mulheres fortes, como Sara, Rute, Judite, Débora e muitas outras? Muitas foram as pessoas conduzidas pelo Espírito do Senhor, cuja lembrança a Escritura registra, para que as sucessivas gerações estivessem abertas ao apelo de Deus. E não foram poucas as circunstâncias e os desafios experimentados por todas estas pessoas, preciosas aos olhos de Deus.
Os Evangelhos se abrem com a graça do chamado: Maria e José, Zacarias e Isabel, Simeão e a Profetiza Ana, os discípulos de Jesus e dentre eles os doze apóstolos. E do meio do povo que seguia Jesus, conversões, curas, seguimento estrito do Senhor se multiplicam, oferecendo a moldura para toda aventura que se chame humana. Mais adiante, no Tempo do Espírito relatado pelos Atos dos Apóstolos, entram na lista Ler e rezar a Escritura Sagrada é envolver-se com o mistério do chamado, a graça da vocação. Homens firmes e provados, como os primeiros Diáconos, convertidos como o Eunuco da estrada de Gaza, ou o Centurião Cornélio ou, mais do que todos, São Paulo, o Apóstolo das Gentes. Em todos resplandece as armadilhas de amor tramadas por Deus para a graça do chamado.
Na Igreja de Jesus Cristo, em todas as épocas e situações, a realidade do chamado se faz presente. Vocação foi o chamado de eremitas e monges, cuja solidão foi habitada pela presença do Senhor e pelas muitas pessoas que desde o princípio foram atrás deles, porque procuravam Deus. Sua vida suscitou seguidores e até hoje existem e sempre existirão pessoas chamadas ao silêncio e ao claustro. Vocação são os grandes Carismas, a pobreza com São Francisco, a Contemplação com São João da Cruz e Santa Teresa D’Ávila, a pregação com São Domingos. Vocação foi o apelo de Deus para o surgimento das Ordens e Congregações Religiosas, criadas para responder aos desafios sociais, à educação das crianças, adolescentes e jovens, ao cuidado da saúde, como as famílias de pessoas consagradas que Deus inspirou no século dezenove e no início do século vinte ou muitas Congregações missionárias. Vocação são as novas formas de dedicação a Deus, chamadas “Comunidades Novas”.
Desde o princípio, o Senhor chamou homens para o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconado, o ministério ordenado, para o serviço da Palavra, do Altar e do Pastoreio. Trata-se de um chamado específico dentro da Igreja, são as vocações que brotam em nossas Comunidades Paroquiais.
E se alguém não se sentir tocado por tais “vagas” de trabalho, certamente é porque seu lugar, de uma imensa e qualificada maioria, é a do leigo ou leiga, presente na Igreja, comprometido com os valores do Evangelho, vocação magnífica para ser sal, luz e fermento no mundo, oferecendo-se como hóstia agradável a Deus.
Mais ainda! Que lugar carregado de dignidade é aquele ocupado pelas pessoas chamadas ao Matrimônio, homens e mulheres encarregados de realizar nos lares cristãos a imagem do relacionamento existente na família mais perfeita, Pai e Filho e Espírito Santo.
Existe um mistério que toca de perto todos os homens e mulheres batizados, sem exceção, o olhar pessoal de Deus, nosso Criador e Guia, que quer dizer de novo, neste mês dedicado às vocações (Cf. Mt 20,1-16): “Por que estais aí o dia inteiro desocupados? Ide vós também para a minha vinha”. Deus acompanha os fiéis e os cumula com sua inesgotável bondade, restaurando o que por Ele mesmo foi criado e conservando o que foi restaurado. Há muito a fazer, quando as pessoas, mesmo quando não se expressam assim, gritam insistentemente (Jo 6,28): “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” Quem acolhe sua graça não pode ficar indiferente! O mundo em que vivemos clama pela nossa resposta ao chamado de Deus e pelo nosso testemunho qualificado, grita pela nossa vocação!
fonte(cnbb norte 2)

No Angelus,Papa afirma que a Assunção nos indica o futuro da humanidade


Nesta quarta-feira, 15, quando a Igreja celebra a Assunção de Nossa Senhora ao céu, Bento XVI rezou a oração mariana do Angelus junto aos fiéis que foram a Castel Gandolfo neste dia feriado na Itália e na Europa.
Antes da oração, ele explicou que a festa da Assunção é uma realidade que toca também nós, porque nos indica de modo luminoso nosso destino, o da humanidade e da história. Retomando amplamente o que já havia ilustrado na Missa desta manhã, o Papa sintetizou a idéia que depois da morte, não há o vazio, mas o abraço amoroso de Deus. Por isso, a festividade de hoje, para o cristão, é “estritamente ligada à Ressurreição”.
Bento XVI recordou aos mais de 3 mil fiéis reunidos no pátio da residência que a proclamação do dogma da Assunta ocorreu em 1950 com o Papa Pio XII, e brevemente, citou a tradição das Igrejas ortodoxas russas, que fala de ‘Dormição’ e não de Assunção.
Encerrando, o Papa lembrou um trecho da Constituição conciliar Lumen Gentium: “Maria, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Ela cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada”.
Após a oração, o Papa fez breves saudações em algumas línguas. Hoje foi a vez também do português:
Saúdo cordialmente os fiéis brasileiros de Umuarama e Paranavaí e demais peregrinos de língua portuguesa, sobre cujos passos e compromissos cristãos imploro, pela intercessão da Virgem Mãe, as maiores bênçãos divinas. Deixai Cristo tomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais vida e presença de Cristo! Ide com Deus”. 


FONTE(cnbb norte 2)

Perdoar sempre Leitura Orante

Mt 18,21-19,1
Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou:
- Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?
- Não! - respondeu Jesus. - Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes. Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata. Mas o empregado não tinha dinheiro para pagar. Então, para pagar a dívida, o seu patrão, o rei, ordenou que fossem vendidos como escravos o empregado, a sua esposa e os seus filhos e que fosse vendido também tudo o que ele possuía. Mas o empregado se ajoelhou diante do patrão e pediu: "Tenha paciência comigo, e eu pagarei tudo ao senhor."
- O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora. O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-lo, dizendo: "Pague o que me deve!"
- Então o seu companheiro se ajoelhou e pediu: "Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo."
- Mas ele não concordou. Pelo contrário, mandou pôr o outro na cadeia até que pagasse a dívida. Quando os outros empregados viram o que havia acontecido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão. Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: "Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você."
- O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida.
E Jesus terminou, dizendo:
- É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.
Depois de dizer isso, Jesus saiu da Galiléia e foi para a região da Judéia que fica no lado leste do rio Jordão. 

Como você tem construído seus planos?



Em nossa vida fazemos planos, estabelemos metas e, com isso, visualizamos situações que “podem vir a ser”, que “podem ocorrer”, e nos colocamos numa posição de expectativa e investimento de energia, trabalho e emoção. As expectativas de vida podem, em algum momento, concretizar-se ou não.
O acúmulo de expectativas e situações não resolvidas, bem como problemas cotidianos, profissionais e pessoais podem nos levar ao famoso estresse, que não vem apenas por aquilo que está externo a nós e visível, como problemas, pessoas, falta de dinheiro, desemprego, etc., mas especialmente ao que chamamos de fatores internos, e um em especial: a maneira como interpretamos a vida e seus acontecimentos, as pessoas com as quais convivemos, as situações pelas quais passamos.

Geramos ou pioramos um estado de estresse pela forma como encaramos a vida. Quer um exemplo bem simples de como isso acontece? Por um descuido, você bate seu carro. Não é nada grave, não houve vítimas. Qual a solução mais prática? Buscar um funileiro, avaliar os danos, fazer o orçamento, as formas de pagamento, se você pode ou não pagar agora e decidir por fazer o conserto. Isso é prático, racional e direto (mesmo sabendo que haverá um gasto e que você não poderá pagá-lo agora). 
Porém, um modo que gera grande desgaste é olhar para a mesma situação cobrando-se: “Eu fiz tudo errado! Como pude bater este carro! Eu não me perdoo, sou mesmo um idiota”. Todos esses pensamentos estressantes e autopunitivos trouxeram alguma solução? Certamente não. Percebe agora como nossos pensamentos e crenças pessoais podem influenciar nossa reação diante de um acontecimento?

A forma como interpretamos as situações e o modo como nossos pensamentos se desenrolam desencadeiam, portanto, a produção do famoso estresse. Crença é aquilo que dá significado à nossa vida. Se eu creio em Deus, meus atos tendem a ser pautados por essa crença. Por outro lado, se creio que tudo será péssimo, que não sou capaz, que nada dá certo comigo ou que nunca minhas expectativas darão certo, temos aí um bom caminho para atitudes desfavoráveis e um amontoado de novos pensamentos negativos e um belo caminho para o adoecimento e para um círculo contínuo e vicioso de estresse.

Muitas vezes, quando estamos nesse estado, achamos mil desculpas para justificá-lo: "Estou estressado porque meu carro quebrou". Ou: "Porque meu time perdeu", assim como: "Porque meu namoro acabou", porque ... porque... porque... sempre baseados em fatos externos. 

Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?

Faço este convite a você: pare e observe como você encara o mundo ao seu redor. Este pode ser um primeiro passo para não ser refém da vida e dar um novo significado à sua história. 

"Repense o seu modo de ver a vida"

FONTE(Canção Nova)

Você já errou na vida?

Quero lhe falar sobre uma história real. Trata-se da vida de um jovem que, aos 25 anos de idade, não tinha mais nenhuma perspectiva, não conseguia ver esperança, apenas um vazio existencial. 

Os dias iam passando e o desespero aumentava no coração dele por não avistar uma saída. A entrada para o mercado de trabalho lhe parecia muito difícil. Sem faculdade e sem currículo, quem o contrataria? Quanto ganharia? Quem ganha bem é quem tem um excelente currículo e uma boa formação acadêmica. Casar- se e formar família também era complexo, já que não conseguia administrar sua própria vida. Então, não conseguia mirar uma vida de fidelidade a uma única mulher; e outro ponto se tornava ainda mais distante de sua vida: ter filhos e dar a eles educação moral e cristã. 

Situações que resultavam numa conclusão: não havia perspectiva profissional, não havia esperança de ser um bom esposo e um bom pai. Além desses fatos, ele havia jogado fora todas as oportunidades que estiveram em suas mãos, uma delas foi a carreira profissional de futebol de salão. O mais complicado para este jovem era pensar que não havia mais jeito de dar a volta por cima. Não existia esperança para sair do caos.
Não sei a sua idade nem o quais são suas perdas; só sei de uma coisa: em meio a uma situação de desesperança, é hora de tomar cuidado para não perder dois valores: a alegria e a esperança. 

A letra de uma música diz: "reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". Jovem, é preciso reconhecer a queda, reconhecer a perda, reconhecer-se pequeno, mas não desanimar. 

Consciente de que para levantar e dar a volta por cima é preciso o auxílio do Alto, do Céu, levante a cabeça e acredite, pois é possível começar um tempo novo. Levantar-se, porque sem Deus é arriscado. Levantar-se com Deus é humildade. 

"A alegria do coração é a vida da pessoa, tesouro inesgotável de santidade; a alegria da pessoa prolonga-lhe a vida. Tem compreensão contigo mesmo e consola teu coração; afugenta para longe de ti a tristeza. A tristeza matou a muitos e não traz proveito algum" (Eclo 30,23-25). Essa passagem bíblica nos apresenta um valor que deve ser cultivado: a alegria. 

Jesus é o seu amigo e está junto de você nestes momentos tão difíceis. Ele é o único que não pode estar presente na Sua lista de perdas. “Eu vos chamo amigos” (Jo 15, 15). O lindo desafio para este dia é virar a folha e começar a escrever um tempo novo. Coloque, no início dessa folha, a frase "Jesus é meu amigo"; isso é o bastante para você dar a volta por cima. 

Este jovem, hoje, tem 43 anos de idade, é casado há 15 anos e tem três filhos. Este jovem sou eu! Hoje, sou “semeador de alegria e esperança” e aprendiz na descoberta de valores em meio às perdas. Não  canso de repetir: "Com Deus tem jeito!" 


"Reconheça a queda e levante a cabeça"



FONTE(Canção Nova)

Vocação: um desafio, uma conquista


conhecemos muitas pessoas que dizem amar sua profissão, seu trabalho e que, até mesmo, o faria sem remuneração. O prazer no cumprimento daquilo que nos identifica  sobrepuja qualquer outra necessidade aparente.

Certamente, muitos de nós já ouvimos perguntas como: “O que você vai ser quando crescer?”, “O que você fará após o colegial?”, “Que profissão você seguirá?”. Numa pergunta simples está contido, implicitamente, o desafio de perceber, por meio das nossas habilidades, as leves indicações que demonstrarão nossa simpatia por determinada atividade. Embalados por esta simpatia, somos atraídos em assumir o que, possivelmente, deveremos abraçar como vocação. 
Qual seria a incógnita que decifraria os resultados da certeza de nossa vocação? Se esta fosse um organismo vivo, qual seria o código genético que a comporia?  A partir desse momento, assumimos atitudes que auxiliarão na concretização da vivência daquilo que acreditamos ser nosso chamado, ainda que em estágio embrionário. 

 O contato com pessoas que já têm definidas suas vocações é muito importante para aqueles que ainda vivem seu estado de discernimento. Ao contrário do que poderíamos pensar, uma pessoa que se diz realizada em sua vocação não está isenta de dificuldades e provações; contudo, sente-se investida de uma força que sempre a impulsionará a continuar com alegria na sua caminhada para as novas descobertas.

Para cada um há um chamado que ressoa desde o princípio em nossa alma, um chamado específico para a realização de uma missão também específica. Interessante considerarmos que para determinada missão ninguém poderá nos substituir para o seu cumprimento plenamente, pois, da mesma maneira que eu não teria o zelo de um jardineiro vocacionado ao seu jardim, outros não teriam o mesmo zelo para com aquilo que a você foi reservado como missão. 
Incrustada na rocha dos nossos desafios, está a joia da nossa vocação. A cada novo desafio, a cada conquista, fundamenta-se em nosso ser a certeza de que, realmente, estamos lapidando uma pedra de valor ímpar. A dedicação e a persistência, no desejo de levar a cabo o que sentimos, revigora nossas forças.  
fonte( canção nova)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Começa o Encontro dos Novos Bispos na CNBB


Começou na tarde de hoje, 13 e segue até a próxima sexta-feira, 17 de agosto, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, o 23º Encontro dos Novos Bispos. O evento é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e conta com participação de 13 bispos nomeados desde agosto de 2011 a julho deste ano.
Os novos bispos foram recebidos pelo presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO) e pelo assessor da mesma Comissão, padre Deusmar Jesus da Silva. Após as primeiras apresentações, o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, recebeu os bispos e levantou as perspectivas da Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).
A programação conta ainda com palestras do ecônomo da CNBB, Francisco Julho de Souza, do subsecretário adjunto de pastoral, padre Francisco de Assis Wloch e uma visita a Nunciatura Apostólica.
Este encontro foi criado no Brasil em 1989 para que os novos bispos pudessem entender sua nova função dentro da Igreja. Depois, tanto o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) quanto o Vaticano seguiram o exemplo do Brasil e desenvolveram um evento semelhante.
Segundo o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, após a criação do encontro dos novos bispos pelo Vaticano, onde bispos do mundo inteiro participam, o CELAM então deixou de ministrar, priorizando o da Santa Sé. 
fonte(diocese de Bragança do pará)

Semana da Família – 2012 – Paróquia São José – Paragominas/PA


“José, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus” (Mt 1,20-21).
Dia 12 de Agosto: Domingo Dia Dos Pais
08: 00h – Missa Especial aos Pais e Famílias.
19: 30h – Missa Especial aos Pais e Famílias.
Dia 13 de Agosto: Segunda- Feira
18: 00h – Oração do Terço com as Famílias.
Dia 14 de Agosto: Terça-Feira
19: 30h – Palestra: Família: Missão e Desafios.
Dia 15 de Agosto: Quarta-Feira
19: 30h – Adoração ao Santíssimo com as Famílias.
Dia 16 de Agosto: Quinta-Feira
19: 30h – Missa em Louvor a Sagrada Família.
Dia 17 de Agosto: Sexta-Feira
19: 30h – Exibição do Filme: PROVA DE FOGO.
Dia 18 de Agosto: Sábado
08: 30 – 16: 30h – Encontro de Casais (louvor, espiritualidade, reflexão e oração).
VENHA VOCÊ E TODA SUA FAMÍLIA PARTICIPAR CONOSCO!
LOCAL: PARÓQUIA SÃO JOSÉ – NAGIBÃO – PARAGOMINAS-PA
Agradece: PASTORAL FAMILIAR
Pe. Francisco Albertin     e    Pe. Heraldo de Freitas Lamim
fonte( diocese de Bragança do pará)

Tem início a Semana Nacional da Família: A Família, o trabalho e a festa

A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convoca todos os filhos da Igreja para a Semana Nacional da Família 2012 e motiva todos os agentes da Pastoral Familiar a celebrarem e promoverem o dom precioso da família, “patrimônio da humanidade”.Seguindo o VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, a comissão sugere que seja trabalhado nos grupos familiares e comunitários, tanto na Semana Nacional da Família  (12 a 18 de agosto), como em outros períodos, o tema: 'A Família: o trabalho e a festa.'

Todos as pessoas que acreditam e amam a família são convidadas através de momentos de encontro e celebração, com a preocupação de promover o valor único e próprio da família a organizarem e participarem da Semana Nacional da Família.

A Semana Nacional da Família tem como objetivo geral promover, fortalecer e evangelizar a família, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, (cf. Jo 10,10) rumo ao Reino definitivo (DGAE) e, assume como desafio os mesmos objetivos da Pastoral Familiar, dentre eles:

- Formar agentes qualificados que transmitam os ensinamentos da Igreja com simplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da compreensão e da caridade cristãs perante as diversas realidades vividas pelos casais, acolhendo toda e qualquer realidade familiar.

- Promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução das crises e dos problemas intrafamiliares de todo tipo.

- Incentivar o crescimento da espiritualidade familiar de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos encontrem, no lar o ambiente mais propício para o desenvolvimento da sua vida crista.

- Unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida, valorizando o ser humano em todos os seus estágios, desde a concepção até a morte natural, contrapondo as leis que contrariam essa verdade natural.

- Despertar a família para sua missão sagrada, insubstituível e inalienável de educadora, de escola onde se aprendem e experimentam os valores humanos e evangélicos/religiosos.

- Motivar o sentido missionário da família, buscando todos os meios para sanar e fortificar esta “célula” básica da sociedade da qual deriva o vigor a todo o organismo social, podendo utilizar o recurso de Associações de Família.

- Oferecer contínuo apoio aos casais e famílias das comunidades e paróquias, e reaproximar as famílias afastadas da Igreja, promovendo a participação das famílias nos tempos litúrgicos mais importantes e igualmente suscitar reuniões de reflexão de subsídios especialmente preparados para esse fim e eventos celebrativos.

- Prosseguir na articulação e na busca de apoio dos integrantes dos Movimentos, Serviços e Institutos Familiares e de promoção e defesa da vida. 

FONTE(cnbb)

Um grande sinal


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém
Deus fala sempre e é necessário apurar os ouvidos diante de suas palavras. Muitas vezes o silêncio é a sua voz (Cf. Is 30,15; Sl 64,2), outras muitas vezes manifesta-se através de pessoas por ele enviadas, cujos gestos e respostas aos apelos do Senhor são altamente eloquentes. Grita bem forte diante da história o sinal que é a Igreja, esposa de Cristo, cuidada com amor por aquele que se entregou para fazê-la santa e imaculada. Sinal de Deus é o fato de ser esta mesma Igreja constituída por homens e mulheres marcados pela fragilidade comum a toda a natureza humana, mas tocados pela graça de Deus, que os conduz progressivamente à estatura de Cristo (Cf. Ef 4,13-16). O mistério de Cristo, luz do Mundo, há de resplandecer na face da Igreja.

Tudo o que se diz da Igreja em geral pode ser aplicado em particular àquela que foi escolhida e preparada pelo Pai do Céu para ser Mãe de seu Filho amado, a Virgem Maria, Imaculada, Assunta ao Céu, sinal de Deus para o mundo. Por outro lado, tudo o que se diz de Maria pode ser aplicado à Igreja no seu conjunto, como graça e vocação (Cf. Ap 11,19; 12,1-10). Ao celebrarmos com a Igreja a Festa da Assunção de Nossa Senhora, deparamo-nos com uma torrente de ensinamentos a serem colhidos com sabedoria, ainda que não sejamos capazes de absorver toda a riqueza dos mistérios de Deus, realizados em santa cumplicidade com a humanidade, nos quais nos envolvemos, com Maria e do modo de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe.

O fato de Deus ter preservado da corrupção a Virgem Maria, elevando-a em corpo e alma, “assumindo-a” na “Assunção”, traz consigo a lição do grande valor dado por Deus a tudo o que é humano. Não nos é lícito desprezar o corpo humano, as realidades terrestres destinadas a contribuírem à realização das pessoas, a beleza da natureza, o relacionamento entre as pessoas. Tudo tem um destino de felicidade e de eternidade, tanto que buscamos um novo Céu e uma nova Terra, onde Deus será tudo em todos! É inclusive condição para a realização humana nesta terra o olhar otimista dos cristãos em relação a toda a criação. Cabe-lhes passar pelas estradas do mundo plantando e colhendo o bem, recuperando a realidade e o sonho oferecidos por Deus no Livro do Gênesis, pois ele nos quer felizes no Paraíso. Nossa vida na terra é ao mesmo tempo saudade e esperança do Paraíso. Em Cristo, Salvador e Redentor, tudo é recapitulado, ganha um novo e definitivo sentido.

Olhar para o grande sinal aparecido do no Céu e dar-lhe um nome – Maria! – traz ainda a grande certeza de termos uma Mãe no Céu, criatura como todos nós, mas escolhida, preservada do mal e elevada à comunhão plena com a Trindade. Um privilégio e uma graça, que a tornou missionária! Ela chegou na frente para mostrar-nos a estrada. Bendita entre todas as mulheres (Lc 1,39-45) para nos mostrar o caminho da benção. Ela é Nossa Senhora da Esperança, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora do Presente e do Futuro! Junto de Deus está a nossa humanidade. Estabeleceu-se um laço definitivo, pelo que nos podemos renunciar a olhar para o Céu e caminhar para lá.

Olhando para aquela que foi assunta ao Céu, parece-me encontrá-la realizada aqui na terra em muitas outras pessoas que trazem os traços de Maria. Dentre tantas, no mês dedicado às diversas vocações na Igreja, volto meu olhar para os homens e as mulheres que descobriram um chamado semelhante ao de Maria, tornando-se sinais da plenitude do Reino de Deus, na vida religiosa. Quando muitos põem toda a esperança nos bens da terra, a vida religiosa proclama a plenitude de Deus, com a bem-aventurança da pobreza, transformada em voto, entrega total de vida, e diz a todos que Deus eleva os humildes, despede os ricos de mãos vazias e sacia de bens os famintos. Com a virgindade e a castidade vividas e testemunhadas, os religiosos e as religiosas reconhecem que Deus olhou para a pequenez de seus servos e servas, e o proclamam senhor de todos os seus afetos, dispostos a construir a fraternidade, não constituindo para si uma família própria, mas suscitando a ternura da família dos filhos de Deus. Ao mundo que luta pelo poder e o domínio de uns sobre os outros, a vida religiosa proclama, com o desafiador voto de obediência – “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” – que Deus derruba do trono os poderosos. Nos religiosos e nas religiosas o Senhor Jesus quer continuar a se fazer servo, obediente até à morte, e morte de Cruz (Cf. Fl 2,1-11). São pessoas que podem ser parecidas com Nossa Senhora, são homens e mulheres “apressados”, desejosos de viver, desde já, os valores da eternidade. Sintam-se reconhecidos e valorizados pela sociedade, pela Igreja e por todas as pessoas que têm sede de Deus e muitos jovens experimentem o chamado a seguir Jesus de perto nesta forma de entrega à Igreja e ao Reino de Deus.

Com Nossa Senhora, com a Igreja e com as pessoas consagradas na Castidade, na Pobreza e na Obediência, pedimos ao Pai, Deus e eterno e todo-poderoso, aquele que elevou à glória do Céu, em corpo e alma a Virgem Maria, que nos faça viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória.

Os Sete dons do Espírito Santo


Hoje quero colocar uma instrução sobre os dons do Espírito Santo, primeiramente para que estes dons? Os dons do paráclito, são uma forma de compenetrarmos nos mistérios de Deus, e assim conhecê-lo cada vez mais por meio destes dons, e não somente isso, como também utilizando-os para o bem comum, do irmão necessitado! Os dons são para todos, não existe distinção. Todos nós, filhos de Deus, somos escolhidos para sermos dotados com os dons celestiais. E o Espírito Santo revela todas as verdades sobre os mistérios de Deus! Conheça, e aprenda.
Deus abençoe

SABEDORIA: Pelo dom da sabedoria buscamos não a sabedoria do mundo, mas aquela Verdade que se identifica com o Sumo Bem e que nos torna felizes, porque nos enche de alegria o coração, como disse Jesus: Quando fordes presos, não vos preocupeis nem com a maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer. Porque não sereis vós quem falareis, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós (Mt 10,19-20).
ENTENDIMENTO: É o dom divino pelo qual aceitamos as verdades reveladas por Deus. Mesmo não compreendendo todo o Mistério, entendemos que ali está a certeza de nossa salvação porque é verdade que procede de Deus infalível. Disse Deus pelo profeta: Eu vos darei um coração capaz de conhecer-me, e de saber que sou Eu o Senhor. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, porque de todo o coração se voltarão para mim (Jr 24,7).
CONSELHO: É a luz que o Espírito nos dá para distinguir-mos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim orientarmos acertadamente a nossa vida e a de quem nos pede conselho. Sobre Jesus repousou o Espírito Santo, e lhe deu em plenitude esse dom, como havia profetizado Isaías: Ele não julgará pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir dizer, mas julgará os fracos com eqüidade e fará justiça aos pobres da terra . . . (Is 11,3-4).
FORTALEZA: É o dom da coragem para se viver fielmente a fé no dia-a-dia, e até diante do martírio se for preciso. Assim disse o Espírito à Igreja de Esmirna: Nada temas ante o que hás de sofrer. Por estes dias o demônio vai lançar alguns de vós na prisão, para pôr-vos à prova. Tereis tribulações durante algum tempo. Sê fiel até à morte, e te darei a coroa da vida (Ap 2,10).
CIÊNCIA: Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus. A Verdade que é Vida. Por esse dom o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização de nossa vocação, pois o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus . . . As coisas de Deus ninguém as conhece a não ser o Espírito de Deus (1 Cor 2,10-11).
PIEDADE: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Por ser o Amor do Pai e do Filho, o Espírito Santo nos dá o sabor das coisas de Deus. São Paulo escreveu: A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que vocês permaneçam na ignorância. Vocês bem sabem que, quando vocês eram pagãos, eram facilmente atraídos para os ídolos mudos. Por isso eu lhes declaro: todo aquele que é agora conduzido pelo Espírito de Deus não pode blasfemar contra Jesus. Bem como ninguém poderá dizer convictamente Jesus é o Senhor, a não ser movido pelo Espírito Santo (1 Cor 12,1-3).
TEMOR DE DEUS: Este dom do Espírito Santo não significa medo de Deus, mas um amor tão grande que queima o coração de respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina, mas o receio de ofender ou de desagradar a Deus. Por isso Jesus teve sempre o cuidado de fazer em tudo a vontade de seu Pai, como Isaías havia profetizado: Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento. Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor do Senhor (Is 11,2).

menagem do dia


A PISCINA E A CRUZ


Conta-se que um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e
molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho...
Alguém intrigado com aquele comportamento lhe perguntou qual a razão
daquele hábito.

O nadador sorriu e respondeu:
Há alguns anos eu era um professor de natação de um grupo de homens.
Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
Certa noite, eu não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco.

Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube.
Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente.
Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado.
Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus Cristo
tinha morrido para nos salvar pelo seu precioso sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram à Mente e
me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus Cristo.

Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
Finalmente desci do trampolim fui até à escada para mergulhar na água.
Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina.
Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.

Tremi todo e senti um calafrio na espinha.
Se eu tivesse saltado seria meu ultimo salto.
Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.

Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina,
confessei  meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi
exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.
Naquela noite fui salvo duas vezes, e para nunca mais esquecer,
sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar para
 a água.

Ano Mariano na diocese de Bragança


DIOCESE DE BRAGANÇA – ANO MARIANO – 2012-2015
Tema: Mãe de Deus e nossa
Lema: Fazei tudo o que Ele vos disser – Jo 2,5
A Diocese de Bragança está iniciando um caminho de evangelização que a projeta num quadriênio de grande movimentação: é o Ano Mariano, que se estende de 2012 a 2015.
O Projeto Ano Mariano nasce da vontade de Dom Luís Ferrando, Bispo Diocesano de Bragança, que, tendo como lema episcopal a palavra da Virgem Maria: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra”, quer concluir seu ministério de governo pastoral com uma homenagem à Mãe de Jesus. Sacerdotes, Religiosos, Religiosas, Leigos e Leigas aderiram ao Projeto e logo uma Comissão Central foi formada, tendo como presidente o próprio Bispo, auxiliado por Pe. Gerenaldo, Pe. Aldo o Casal José Ribamar e Maria Inez Oliveira.
O cronograma das atividades definidas pela Comissão é o seguinte:
- Maio a Novembro de 2012: Formação dos Missionários a nível distrital e paroquial – após os encontros de Formação distrital, em cada Paróquia os Padres e os Missionários deverão formar ao menos 50 Missionários/as (podendo ser bem maior este número, onde for possível), usando o mesmo material aprofundado a nível distrital.
- Junho de 2012: Carta Episcopal da Edição do Ano Mariano e Oração do Ano Mariano.
- Junho de 2012: Concurso da logomarca do Ano Mariano. Edital do Bispo convocando artistas que concorrerão ao prêmio pela logomarca escolhida pela Comissão Central.
- Junho – Agosto de 2012: elaboração de Roteiros Celebrativos e da Metodologia para a Semana Missionária.
- 26-28 de Novembro de 2012: na Assembléia Diocesana de Pastoral, no Centro Guadalupe, agendamento das Semanas Missionárias nas Paróquias, com possível intercâmbio entre elas.
- 8 de Dezembro de 2012: Solene Abertura do Ano Mariano – com Missa na Catedral, em Bragança, às 19h, presentes o Bispo, os Sacerdotes e Missionários/as e todas as Caravanas vindas das Paróquias. Na ocasião, o Bispo vai abençoar e entregar uma Imagem de Nossa Senhora do Rosário para cada Paróquia, que vai peregrinar nas Comunidades da Paróquia até culminar com a Semana Missionária na Matriz paroquial.
- 9 de Dezembro de 2012: pela manhã, Encontro dos Missionários/as com o Bispo e a Comissão Central para aprofundamento da Metodologia da Missão.
- 2013: Nas Famíliaa, Grupos de Evangelização Domiciliar, Pastorais, Movimentos e Serviços, Encontros de Catequese Orante, com os livrinhos publicados pelo Instituto de Pastoral Regional, sobre 10 temas marianos propostos pelo Bispo Diocesano.
- Fevereiro de 2013 a Outubro de 2015: Missões nas Comunidades Paroquiais e Semanas Missionárias, encerradas com a presença do Bispo Diocesano.
- Novembro de 2015 – Solenidade de Cristo Rei: Solene Eucaristia de Encerramento do Ano Mariano em Bragança, presidida por Dom Luís e concelebrada por todo o Presbitério, com a presença das Caravanas da Diocese de Bragança.
Pe. Aldo Fernandes
Pela Comissão Central do Ano Mariano 
fonte( diocese de Bragança do pará)